Queer Zine Archive Project
Queer Zine Archive Project | |
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Estabelecido | |
Novembro de 2003 | |
Localização | |
Milwaukee, Wisconsin | |
Tipo | |
Arquivo, Museu histórico | |
Website | |
qzap.org | |
O Queer Zine Archive Project (QZAP) é um arquivo comunitário baseado em Milwaukee dedicado à preservação de zines queer e da cultura queer zines. Parte da missão do arquivo é tornar a coleção acessível através da digitalização desses zines e torná-los acessíveis ao público em formato online. O arquivo recebeu doações de zines de todo o mundo.[1] O QZAP foi apontado pela professora Joyce Latham da Universidade de Milwaukie como uma poderosa "resposta da comunidade queer à história e prática de marginalização e desrespeito".[2]
A QZAP foi fundada em novembro de 2003 por Milo Miller e Chris Wilde. Desde então, mantém uma coleção física em Milwaukee e um arquivo online gratuito de zines digitalizados.[1][3]
Declaração de missão
[editar | editar código-fonte]A missão do Queer Zine Archive Project (QZAP) é estabelecer um arquivo de "história viva" de zines queer passados e presentes e encorajar os editores de zines atuais e emergentes a continuarem a criar. Ao fazer a curadoria de um aspecto tão único da cultura, valorizamos uma abordagem coletivista que respeita a diversidade de experiências que se enquadram no título “queer”. A principal função do QZAP é fornecer um banco de dados pesquisável on-line gratuito da coleção com links que permitem aos usuários visualizar ou baixar cópias eletrônicas de zines. Ao fornecer acesso ao cânone histórico dos zines queer, esperamos torná-los mais acessíveis a diversas comunidades e alcançar públicos mais amplos.— QZAP, "About the Archive"[4]
Coleções
[editar | editar código-fonte]O QZAP começou quando seus fundadores digitalizaram sua coleção pessoal de cerca de 350 zines queer-punk e os colocaram em um banco de dados online. Através de doações, a coleção cresceu (em julho de 2018) para mais de 2.500 zines, quase 600 dos quais foram digitalizados e estão disponíveis gratuitamente online. A coleção física está armazenada em arquivos na casa dos fundadores em Milwaukee.[1]
Itens digitalizados da coleção QZAP também fazem parte da coleção Zines do Digital Transgender Archive.[5] Miller e Wilde explicaram que digitalizam zines para diversificar ainda mais as histórias queer, afirmando que querem tornar mais públicas "as histórias não estão sendo contadas de outras maneiras".[6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c Seyler, Lainey. «The largest independent LGBTQ zine collection is stored in a Riverwest basement, and you can see some of it online». Journal Sentinel. jsonline.com. Consultado em 26 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 23 de março de 2019
- ↑ Latham, Joyce M. (2017). «Queered collecting: Supporting the personal within the communal: A case study of QZAP (Queer Zines Archive Project, Milwaukee, WI)» (em inglês). Consultado em 26 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 2 de dezembro de 2020
- ↑ Hastings, Dorothy (7 de julho de 2020). «In zines, LGBTQ creators find a place to tell their own stories». PBS NewsHour (em inglês). Consultado em 26 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 28 de agosto de 2020
- ↑ «About the Archive». QZAP Zine Archive. Queer Zine Archive Project. Consultado em 26 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 7 de fevereiro de 2019
- ↑ «Zines – Digital Transgender Archive». www.digitaltransgenderarchive.net. Consultado em 26 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2020
- ↑ Figa, Alenka (25 de julho de 2019). «Our Queer Older Siblings Will Guide Us: An Interview with the Queer Zine Archive Project». Women Write About Comics. Consultado em 26 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 29 de novembro de 2020