Saltar para o conteúdo

Amada Imortal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para o filme biográfico sobre o compositor, veja Immortal Beloved.

Amada Imortal (Unsterbliche Geliebte em alemão) é como ficou conhecida uma pessoa desconhecida a quem foi endereçada uma carta de amor escrita pelo compositor alemão Ludwig van Beethoven nos dias 6 e 7 de julho de 1812 em Teplice, atual República Checa. A carta possivelmente não foi enviada e foi encontrada na casa do compositor após sua morte. Ela ficou sob os cuidados de Anton Schindler até sua morte, quando então ficou com sua irmã, e então foi vendida em 1880 para a Biblioteca Estatal de Berlim, onde permanece até hoje. A carta foi escrita a lápis.

Beethoven não especificou um ano ou local na carta. Tais informações só foram determinadas nos anos 1950 por meio de uma análise da marca d'água do papel. Não há consenso entre os estudiosos sobre quem seria a mulher a quem o texto foi endereçado. Dois dos nomes mais defendidos são Antonie Brentano[1] e Josephine Brunsvik.[2] Outras possibilidades incluem Julie ("Giulietta") Guicciardi,[3] Therese Malfatti,[4] Anna-Marie Erdödy,[5] Bettina Brentano,[6] e outros.

Trecho da carta

[editar | editar código-fonte]

A carta ocupa dez pequenas páginas no total.[7]

"Meu anjo, meu tudo, meu próprio ser – Hoje apenas algumas palavras à caneta (à tua caneta). Só amanhã os meus alugueres estarão definidos – que desperdício de tempo... Por que sinto essa tristeza profunda se é a necessidade quem manda? Pode o teu amor resistir a todo sacrifício embora não exijamos tudo um do outro? Podes tu mudar o fato de que és completamente minha e eu completamente teu? Oh Deus! Olha para as belezas da natureza e conforta o teu coração. O amor exige tudo, assim sou como tu, e tu és comigo. Mas esqueces-te tão facilmente que eu vivo por ti e por mim. Se estivéssemos completamente unidos, tu sentirias essa dor assim como eu a sinto. [...] Nós provavelmente devemos nos ver em breve, entretanto, hoje eu não posso dividir contigo os pensamentos que tive nos últimos dias sobre minha própria vida – Se os nossos corações estivessem sempre juntos, eu não teria nenhum... O meu coração está cheio de coisas que eu gostaria de te dizer – ah – há momentos em que sinto que esse discurso é tão vazio – Alegra-te – Lembra-te da minha verdade, o meu único tesouro, o meu tudo como eu sou o teu. Os deuses devem-nos mandar paz... Teu fiel Ludwig"

[8][9]

  1. Solomon (1972, 1998), apoiada por Cooper (2000, 2008), Kopitz (2001) e Lockwood (2003), contestado por Goldschmidt (1980), Tellenbach (1983, 1987, 1988, 1993/1994, 1998), Beahrs (1972, 1986, 1988, 1993), Dahlhaus (1991), Pichler (1994), Altman (1996), Meredith (2000), Steblin (2007), e Walden (2011); numerosas refutações em The Beethoven Journal 16/1 (Summer 2001), pp. 42-50.
  2. La Mara (1920); Kaznelson (1954); Riezler (1962); Massin (1955, 1970); Goldschmidt (1980); Tellenbach (1983, 1987, 1988, 1999); Beahrs (1986, 1988, 1993); Dahlhaus (1991); Pichler (1994); Noering (1995); Steblin (2002, 2007, 2009a).
  3. Schindler (1840). Seu primeiro nome era na verdade "Julie", como foi sempre chamada (Steblin 2009); na dedicatória de Beethoven em sua Sonata ao Piano 14 Op. 27#2, que foi escrita em italiano, ele se referiu a ela como "Giulietta".
  4. Tenger (1890); La Mara (1909).
  5. Altman (1996).
  6. Walden (2002, 2011). Segundo o diário de Varnhagen em 18 de fevereiro de 1856: "Bettina... afirma que Beethoven era apaixonado por ela e queria se casar com ela"... Nada além de bolhas e sonhos!" (Tellenbach 1983, p. 101). Tendo sido alegremente casada com Achim von Arnim desde 1811, ela é sempre considerada uma das candidatas mais improváveis ao título de Amada Imortal.
  7. Para um fac-símile, veja Brandenburg (2001).
  8. Verrumo, Marcel (12 de julho de 2012). «5 cartas de amor escritas por personagens históricos». Superinteressante. Grupo Abril. Consultado em 29 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 2 de abril de 2015 
  9. Para uma transcrição da carta original em alemão, uma tradução em inglês e contexto histórico, veja Brandenburg (2001). A carta também foi publicada por Brandenburg (1996), Letter #582 e Goldschmidt (1980), pp. 21-23; facsimile p. 240 f. Outras traduções incluem Anderson (1961), Letter #373; e Beahrs (1990).

Fontes e leituras complementares

[editar | editar código-fonte]
  • Albrecht, Theodore (1996, ed.): Letters to Beethoven & other Correspondence. University of Nebraska Press.
  • Albrecht, Theodore (2009): "Anton Schindler as destroyer and forger of Beethoven’s conversation books: A case for decriminalization." Music’s Intellectual History, pp. 168–181. [1]
  • Altman, Gail S (1996): Beethoven: A Man of His Word - Undisclosed Evidence for his Immortal Beloved. Anubian Press; ISBN 1-888071-01-X.
  • Anderson, Emily (1961, ed.): The Letters of Beethoven. London: Macmillan.
  • Aoki, Yayoi (1959): "Ai no dsensetsu – Betoven to ‘fumetsu no koibito’" (Love-legends – Beethoven and the "Immortal Beloved"), Philharmony 31, no. 7, pp. 8–21. (Philharmony is the magazine of the NHK Symphony Orchestra.)
  • Aoki, Yayoi (1968): Ai no densetsu – geijutsuka to joseitachi (Love-legends – Artists and Women) Tokyo: San’ichishobo, 1968.
  • Aoki, Yayoi (2008): Beethoven – Die Entschlüsselung des Rätsels um die “Unsterbliche Geliebte”. [Beethoven – The Decryption of the Riddle about the "Immortal Beloved".] Munich: Iudicium.
  • Beahrs, Virginia Oakley (1972): "New Light on Beethoven's Immortal Beloved?" Michigan Quarterly Review, Vol. XI/3, pp. 177–185.
  • Beahrs, Virginia (1986): "The Immortal Beloved Revisited." Beethoven Newsletter 1/2, pp. 22–24.
  • Beahrs, Virginia Oakley (1988): "The Immortal Beloved Riddle Reconsidered." Musical Times, Vol. 129/1740, pp. 64–70.
  • Beahrs, Virginia (1990): "My Angel, My All, My Self": A Literal Translation of Beethoven's Letter to the Immortal Beloved. In: The Beethoven Newsletter 5/2, p. 29.
  • Beahrs, Virginia (1993): "Beethoven's Only Beloved? New Perspectives on the Love Story of the Great Composer." Music Review 54, no. 3/4, pp. 183–197.
  • Beck, Dagmar/Herre, Grita (1979): "Anton Schindlers fingierte Eintragungen in den Konversationsheften." [Anton Schindler's Fabricated Entries in the Conversation Books.] Harry Goldschmidt (ed.): Zu Beethoven. Aufsätze und Annotationen. [On Beethoven. Essays and Annotations.] Leipzig.
  • Brandenburg, Sieghard (1996, ed.): Ludwig van Beethoven: Briefwechsel. Gesamtausgabe. [Ludwig van Beethoven: Letters. Complete Edition.] 8 vols. Munich: Henle.
  • Brandenburg, Sieghard (2001, ed.): Ludwig van Beethoven, Der Brief an die Unsterbliche Geliebte. Facsimile, transcription and commentary in German, English and Japanese, new edition. Bonn: Beethoven-Haus.
  • Cooper, Barry (1996): "Beethoven’s Immortal Beloved and Countess Erdödy: A Case of Mistaken Identity?", Beethoven Journal XI/2, pp. 18–24.
  • Cooper, Barry (2000): Beethoven. Oxford: University Press.
  • Czeke, Marianne (1938): Brunszvik Teréz grófno naplói és feljegyzései. (Countess Therese Brunsvik's Diaries and Notes.) Vol. 1. Budapest: Kötet.
  • Dahlhaus, Carl (1991): Ludwig van Beethoven: Approaches to his Music. Oxford: University Press.
  • Forbes, Elliot (1967, ed.): Thayer’s Life of Beethoven. 2 vols. 2nd ed. Princeton: University Press.
  • Goldschmidt, Harry (1980): Um die Unsterbliche Geliebte. Ein Beethoven-Buch. Munich: Rogner & Bernhard (expanded version of "Um die Unsterbliche Geliebte. Eine Bestandsaufnahme". Leipzig: Deutscher Verlag für Musik 1977. In English as "All About Beethoven's Immortal Beloved. A Stocktaking". Transl. John E Klapproth. CreateSpace: Charleston, SC 2013. [2]
  • Hevesy, André de (1910): Petites Amies de Beethoven. Paris: Champion.
  • Howell, Standley (1979): "Beethoven's Mälzel Canon. Another Schindler Forgery?", The Musical Times Vol. 120, No. 1642, pp. 987–990. In German as "Der Mälzelkanon - eine weitere Fälschung Schindlers?", in: Harry Goldschmift (ed.): Zu Beethoven. Aufsätze und Dokumente, vol. 2. Berlin: Neue Musik 1984, pp. 163–171.
  • Kaznelson, Siegmund (1954): Beethovens Ferne und Unsterbliche Geliebte. (Beethoven's Distant and Immortal Beloved.) Zürich: Standard.
  • Kopitz, Klaus Martin (2001): "Antonie Brentano in Wien (1809–1812). Neue Quellen zur Problematik 'Unsterbliche Geliebte'." (Antonie Brentano in Vienna (1809–1812). New Sources to the Difficulties with the "Immortal Beloved".) Bonner Beethoven-Studien, vol. 2, pp. 115–146.
  • La Mara (1909) (Ida Marie Lipsius): Beethovens Unsterbliche Geliebte. Das Geheimnis der Gräfin Brunsvik und ihre Memoiren. (Beethoven’s Immortal Beloved. Countess Brunsvik’s Secret and her Memoirs). Leipzig: Breitkopf & Härtel.
  • La Mara (1920) (Ida Marie Lipsius): Beethoven und die Brunsviks. Nach Familienpapieren aus Therese Brunsviks Nachlaß. (Beethoven and the Brunsviks. According to Family Documents from Therese Brunsvik's Estate.) Leipzig: Siegel.
  • Ley, Stephan (1957): Aus Beethovens Erdentagen, chapter "Eine unsterbliche Geliebte Beethovens", pp. 78–85. Siegburg: Schmitt.
  • Lockwood, Lewis (1997): "Film Biography as Travesty: Immortal Beloved and Beethoven." The Musical Quarterly, pp. 190–198.
  • Marek, George R (1969): Ludwig van Beethoven. Biography of a Genius. New York: Funk & Wagnalls.
  • Massin, Jean & Brigitte (1955): Ludwig van Beethoven. Paris: Club Français du Livre.
  • Massin, Jean & Brigitte (1970): Recherche de Beethoven. Paris: Fayard.
  • Meredith, William (2000): "Mortal Musings: Testing the Candidacy of Almerie Esterházy against the Antonie Brentano Theory." Beethoven Journal 15/1, pp. 42–47.
  • Meredith, William (2011): "Introduction", in Walden (2011), pp. ix-xxxiv.
  • Newman, Ernest (1911): "A Beethoven Hoax?", The Musical Times 52/825, pp. 714–717.
  • Newman, William S (1984): "Yet Another Major Beethoven Forgery by Schindler?", The Journal of Musicology Vol. 3, No. 4, pp. 397–422.
  • Pichler, Ernst (1994): Beethoven. Mythos und Wirklichkeit. (Beethoven. Myth and Reality.) Vienna: Amalthea.
  • Pulkert, Oldrich (2000): "Beethoven's Unsterbliche Geliebte." [Beethoven's Immortal Beloved.] Beethoven Journal 15/1, pp. 2–18.
  • Riezler, Walter (1962): Beethoven. Zürich: Atlantis (8th ed.). First published in 1936 (in German).
  • Rolland, Romain (1928): Beethoven the Creator. The Great Creative Epochs: I. From the Eroica to the Appassionata. [Beethoven. Les grandes époques créatrices. I. De l’Héroïque à l’Appassionata.] Transl. Ernest Newman. New York: Garden City.
  • Schindler, Anton (1840): Biographie von Ludwig van Beethoven. (Biography of Ludwig van Beethoven.) Münster.
  • Schmidt-Görg, Joseph (1957, ed.): Beethoven: Dreizehn unbekannte Briefe an Josephine Gräfin Deym geb. v. Brunsvik. (Beethoven: Thirteen Unknown Letters to Josephine Countess Deym née von Brunsvik.) Bonn: Beethoven-Haus. (Also contains several letters by Josephine.)
  • Schmidt-Görg, Joseph (1969): "Neue Schriftstücke zu Beethoven und Josephine Gräfin Deym." [New Documents about Beethoven and Josephine Countess Deym.] Beethoven-Jahrbuch 1965/68, pp. 205–208. Bonn.
  • Skwara, Dagmar/Steblin, Rita (2007): "Ein Brief Christoph Freiherr von Stackelbergs an Josephine Brunsvik-Deym-Stackelberg." (A Letter by Christoph Baron von Stackelberg to Josephine Brunsvik-Deym-Stackelberg.) Bonner Beethoven-Studien, vol. 6, pp. 181–187.
  • Solomon, Maynard (1972): "New Light on Beethoven's Letter to an Unknown Woman." The Musical Quarterly, Vol. 58, No. 4 (Oct.), pp. 572–587.
  • Solomon, Maynard (1988): Beethoven Essays, chapter "Recherche de Josephine Deym". Cambridge, Mass.: Harvard University Press, pp. 157–165.
  • Solomon, Maynard (1998): Beethoven, 2nd ed., New York: Schirmer (1st ed. 1977).
  • Solomon, Maynard (2005, ed.): Beethovens Tagebuch 1812-1818. (Beethoven's Diary 1812-1818.) Bonn: Beethoven-Haus.
  • Stadlen, Peter (1977): "Schindler's Beethoven Forgeries", The Musical Times Vol. 118, No. 1613, pp. 549–552.
  • Steblin, Rita (2001): "Beethoven’s Immortal Beloved: Evidence against Almerie Esterházy". Abstracts of Papers Read at the Meeting of the American Musicological Society, Sixty-Seventh Annual Meeting, November 15–18, p. 45.
  • Steblin, Rita (2002): "Josephine Gräfin Brunswick-Deyms Geheimnis enthüllt: Neue Ergebnisse zu ihrer Beziehung zu Beethoven." (Josephine Countess Brunsvik-Deym's Secret Revealed: New Results about her Relationship to Beethoven.) Österreichische Musikzeitschrift 57/6 (June), pp. 23–31.
  • Steblin, Rita (2002): A History of Key Characteristics in the 18th and Early 19th Centuries. 2nd ed. (1st ed. 1983). University of Rochester Press.
  • Steblin, Rita (2007): "'Auf diese Art mit A geht alles zugrunde'. A New Look at Beethoven's Diary Entry and the 'Immortal Beloved." Bonner Beethoven-Studien, vol. 6, pp. 147–180.
  • Steblin, Rita (2009): "'A dear, enchanting girl who loves me and whom I love': New Facts about Beethoven's Beloved Piano Pupil Julie Guicciardi". Bonner Beethoven-Studien, vol. 8, pp. 89–152.
  • Steblin, Rita (2009a): "Beethovens 'Unsterbliche Geliebte': des Rätsels Lösung." (Beethoven's "Immortal Beloved": the Riddle Solved.) Österreichische Musikzeitschrift 64/2, pp. 4–17.
  • Steichen, Dana (1959): Beethoven's Beloved. New York: Doubleday.
  • Sterba, Editha & Richard (1954): Beethoven and His Nephew: a Psychoanalytic Study of Their Relationship. New York: Pantheon. In German as Ludwig van Beethoven und sein Neffe. Tragödie eines Genies. Eine psychoanalytische Studie. Munich 1964.
  • Tellenbach, Marie-Elisabeth (1983): Beethoven und seine 'Unsterbliche Geliebte' Josephine Brunswick. Ihr Schicksal und der Einfluß auf Beethovens Werk. Zürich: Atlantis. In English: Beethoven and his 'Immortal Beloved' Josephine Brunsvik. Her Fate and the Influence on Beethoven's Œuvre. Transl. John E Klapproth. CreateSpace 2014.
  • Tellenbach, Marie-Elisabeth (1987): "Beethoven and the Countess Josephine Brunswick." The Beethoven Newsletter 2/3, pp. 41–51.
  • Tellenbach, Marie-Elisabeth (1988): "Künstler und Ständegesellschaft um 1800: die Rolle der Vormundschaftsgesetze in Beethovens Beziehung zu Josephine Gräfin Deym." [Artists and the Class Society in 1800: the Role of Guardianship Laws in Beethoven’s Relationship to Josephine Countess Deym.] Vierteljahrschrift für Sozial- und Wirtschaftsgeschichte 2/2, pp. 253–263.
  • Tellenbach, Marie-Elisabeth (1993/1994): "Psychoanalysis and the Historiocritical Method: On Maynard Solomon‘s Image of Beethoven." Beethoven Newsletter 8/3, pp. 84–92; 9/3, pp. 119–127.
  • Tellenbach, Marie-Elisabeth (1998): "Psychoanalyse und historisch-philologische Methode. Zu Maynard Solomons Beethoven- und Schubert-Deutungen." [Psychoanalysis and Historiocritical Method. On Maynard Solomon's Interpretations of Beethoven and Schubert.] Analecta Musicologica 30/II, pp. 661–719.
  • Tellenbach, Marie-Elisabeth (1999): "Die Bedeutung des Adler-Gleichnisses in Beethovens Brief an Therese Gräfin Brunswick. Ein Beitrag zu seiner Biographie." [The Meaning of the Eagle Allegory in Beethoven’s Letter to Therese Countess Brunsvik. A Contribution to his Biography.] Die Musikforschung 4.
  • Tenger, Mariam (1890): Beethoven's Unsterbliche Geliebte. [Beethoven's Immortal Beloved.] Bonn: Nusser.
  • Thomas-San-Galli, Wolfgang A (1909): Die "Unsterbliche Geliebte" Beethovens, Amalie Sebald: Lösung eines Vielumstrittenen Problems. [Beethoven's "Immortal Beloved", Amalie Sebald: The Solution to a Much-Disputed Problem.] Halle: Hendel.
  • Thomas-San-Galli, Wolfgang A (1910): Beethoven und die unsterbliche Geliebte: Amalie Sebald, Goethe, Therese Brunswik und anderes; mit Benutzung unbekannten Materials. [Beethoven and the Immortal Beloved: Amalie Sebald, Goethe, Therese Brunsvik and Others; Using Unknown Documents.] Munich: Wunderhorn.
  • Unger, Max (1910): Auf Spuren von Beethovens Unsterblicher Geliebten. [Traces of Beethoven's Immortal Beloved.] Langensalza.
  • Walden, Edward (2002): "Beethoven's 'Immortal Beloved': Arguments in Support of the Candidacy of Bettina Brentano". The Beethoven Journal, vol. 17, no. 2: pp. 54–68.
  • Walden, Edward (2011): Beethoven’s Immortal Beloved. Solving the Mystery. Lanham, Maryland: Scarecrow.
Wikisource
Wikisource
A Wikisource contém fontes primárias relacionadas com Amada Imortal
Ícone de esboço Este artigo sobre literatura é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Ícone de esboço Este artigo sobre música erudita é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.